Os "nãos" palestinos
Por Adelson Vidal Alves Theodor Herzl, principal nome do sionismo, publicou "Altineuland" (A velha nova terra), em 1902, seis anos depois de escrever "O Estado Judeu", livro que impulsionou o movimento político de retorno dos judeus para a Palestina. No romance, o personagem Steineck afirma: "todo mundo merece ter uma terra". David Ben-Gurion, primeiro chefe de governo israelense, foi outro sionista que defendeu o direito de todo povo ter uma nação, no caso aqui, os palestinos. Ao contrário da lorota pró-palestina de setores da esquerda anti-Ocidente, o sionismo não é um movimento genocida que nega aos palestinos um Estado. Então por que este Estado nunca saiu do papel? Simples. Porque os próprios palestinos nunca quiseram. Foram várias as tentativas de partilha: - Em 1937, os ingleses criaram uma comissão de análise do conflito entre judeus e palestinos, que ficou conhecida como "Comissão Peel". A proposta britânica foi de criação de dois Est