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Mostrando postagens de fevereiro, 2023

Defendendo o colonialismo

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  Por Adelson Vidal Alves Bruce Guilley, então professor da Universidade Estadual de Portland, publicou em 2017 no prestigiado periódico Third World Quartely , artigo intitulado The case for colonialism , onde propunha um novo e amplo exame sobre o colonialismo ocidental. No ensaio, escreveu que  "Nos últimos cem anos, o colonialismo ocidental tem sido muito maltratado. É chegada a hora de contestar esta ortodoxia".  Ainda segundo Guilley "o colonialismo ocidental foi, em regra, tanto objectivamente benéfico como subjectivamente legítimo na maior parte dos lugares onde ocorreu".  A reação ao texto foi barulhenta. Apesar do artigo ter passado pelo processo de revisão por pares, ele acabou provocando a renúncia de 15 dos 34 membros do Conselho editorial da revista. O autor foi ameaçado de morte, acusado de racista e a publicação rendeu censura e pedidos de desculpas. No entanto, retomou a discussão da liberdade de expressão no mundo acadêmico.  Em Oxford, o professor

Demônios brancos

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Por Adelson Vidal Alves  Yusra Khogali, ativista mulata, co-fundadora da organização canadense Black Lives Matter – Toronto, certa vez escreveu: "A branquitude não é humanidade; de fato, a pele branca é sub-humana (...) Todos os fenótipos existem dentro da família preta e os brancos são principalmente um defeito genético da pretitude. (...) Os brancos principalmente são defeitos genéticos recessivos. Isso é fato (...) Os pretos simplesmente através de seus genes dominantes podem literalmente destruir a raça branca". Khogali, ainda, rogou a Alá ajuda para não sair por aí matando pessoas brancas.  O texto da ativista trata os brancos como seres defeituososos, inferiores e geneticamente degenerados. Não há dúvida do supremacismo preto da autora racista, mas nenhum grande estardalhaço foi feito na imprensa ou nos meios políticos e universitários sobre tal posicionamento. Imagine se quem tivesse escrito tal barbaridade fosse um branco falando de negros? Há uma licença não oficial

A guerra contra o Ocidente

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Por Adelson Vidal Alves  Estamos prestes a completar um ano de invasão russa na Ucrânia. O nível de agressividade imposto pelo exército do autocrata Vladimir Putin foi tão bárbaro e selvagem, que imaginou-se uma condenação internacional e consensual frente a uma guerra de conquista na Europa em pleno século XXI. De fato, o mundo democrático em geral aplicou sanções econômicas e está legalmente colaborando no arsenal de defesa ucraniano. Mas as ditaduras do mundo estão ao lado da guerra, cinicamente chamada de Operação Militar Especial. China e Belarus compõem um núcleo duro maléfico a colaborar com a maldade russa e seus inúmeros crimes de guerra. Na verdade, a invasão da Ucrânia tem motivações e aliados que se entendem na aversão à cultura ocidental.  Vladimir Putin tem sonhos imperialistas. A nostalgia insana do ditador vai para a prática como esperança de restauração da Rússia Imperial dos tempos czaristas. Entre a elite russa circulam ideias ultranacionistas e messiânicas, tal como